DÍZIMO EM TEMPO DE GRAÇA?
Graça e Paz aos queridos irmãos que nos visita, aos
queridos que estudam a Palavra, e aos queridos que vêem a este Blog em busca de
esclarecimentos.
Amados gostaria que vocês estivessem com a s sua
Bíblia em mãos para que possam estar acompanhando a Palavra de Deus com
fidelidade.
O tema que será abordado hoje não deveria ser
polêmico (visto que está nas Escrituras Sagradas, basta que tenhamos disposição
em estudar e claro que só enxergaremos com nossos olhos espirituais quando Deus
os quiser abrir.
Por ser um estudo sério, devemos ter uma postura
séria diante do exposto e não sairmos por ai lançando nossas opiniões antes
sedmentadas por pessoas que não atingiram o mesmo nível de maturidade na
Palavra de Deus.
Dito isso convido aos amados irmãos a estudarem a
Palvara de Deus antes de qualquer indagação prematura ou prepotente.
A orientação da Palavra de Deus é para que
nenhum cristão troque a sua liberdade espiritual pela maldição da Lei.
Examinado o Novo Testamento, convido a vocês para
que examinem juntamente comigo, só existem quatro textos que mencionam o
dízimo, entre esses quatro, dois são paralelos, isto é relatam a mesma situação
vamos a eles:
Mt. 23:23
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do
endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei:
a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem
omitir aquelas!
Lc. 11:42
Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da
hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de
Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas.
Os outros dois são:
Lc. 18:12
jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo
quanto ganho.
Hb. 7:2-9
2 para o
qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de
justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz;
3 sem
pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de
existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote
perpetuamente.
4
Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o
dízimo tirado dos melhores despojos.
5 Ora, os
que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher,
de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora
tenham estes descendido de Abraão;
6
entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de
Abraão e abençoou o que tinha as promessas.
7
Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo
superior.
8 Aliás, aqui são homens mortais
os que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive.
9 E, por assim dizer, também
Levi, que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão
O que fica bem claro é que em
nenhum desses dois textos está se falando do "dízimo dos cristão"
está se falando da prática judaíca, ou melhor relatando-a.
Quando observamos Mt. 23:23
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã,
do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da
Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem
omitir aquelas!
e Lc. 11:42 Mas
ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as
hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas
coisas, sem omitir aquelas.
É mister entendermos que
Jesus ao finalizar o seu comentário diz que eles podem continuar dando o dízimo
e, inclusive não se omitirem de praticar os demais mandamentos da LEI (que é o
mais importante dela).
Acontece meus amados irmãos que
precisamos observar para quem Jesus estava dizendo tais coisas...
Jesus estava dirigindo essas
Palavras aos escribas e fariseus e não aos CRISTÃOS. Jesus nem os tratou pelos
seus nomes, mas, pelo título da sua religião (observe) !
Eram homens que viviam segundo o
judaísmo, regido pela Lei e confiavam em sua própria justica e capacidade, no
que se refere a prática da Lei. Eles apresentavam-se a Jesus nas condições de
perfeitos, ostentando hipocrimamente grande santidade e confiança nas suas
próprias obras de justiça e por sua vez não aceitavam a autoridade divina de
Jesus.
Em Lc. 16: 15 Jesus diz:
Vós sois os que justificais a vós
mesmos diante dos homens, mas, Deus conhece os vossos corações, porque o que
entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.
Com esse texto você pode observar
a tendência dos fariseus era permanecer debaixo da Lei, desconhecendo a Graça
de Cristo.
E mesmo não existindo ao homem a
CAPACIDADE DE GUARDAR A LEI, Deus não proibe nimguém de entrar por esse
caminho, quando a apessoa faz questão de estar debaixo da Lei, mas, nesse caso
não exige dela a perfeição na prática de toda a Lei como diz..
Tg. 2:10
Porque qualquer que guardar toda
a lei e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.
Com essa observação podemos
concluir que Jesus fez essa cobrança aos fariseus, que se quiserem entrar pela
lei (se achado condições de guardá-la), o caminho estava aberto, porém se não
fossem hipócritas, ou seja, que não fossem somente DIZIMISTAS, mas, que não
desprezassem o mais importante da Lei:
O MAIS IMPORTANTE DA LEI , então
é:
Mt. 23:23 - "O JUÍZO,
A MISERICÓRDIA E A FÉ"
Lc. 11:42 - "O
JUÍZO E O AMOR DE DEUS"
Logo, deveriam guardar toda a
Lei
Segundo Tg. 2:10 e
Gl. 5: 2-3
2 Eu, Paulo, vos digo que, se vos
deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3 De novo, testifico a todo homem
que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
Ou seja se queres guardar a Lei,
deverá guardá-la TODA ELA senão terá sido culpado.
CONSEGUEM PERCEBER ISSO IRMÃOS
QUERIDOS?
Ora, se alguém quer argumentar
que essas Plavras não foram dirigidas a fariseus, mas sim aos Cristãos, pelo
fato de Jesus ter incluido o juízo, a misericórdia e a fé, obras estas
praticadas pelo cristianismo, vale ressaltar queridos que muitas obras do
Cristianismo estão incluidas na dispensação da Lei, como por exemplo:
- NÃO ADULTERARÁS, NÃO
DARÁS FALSO TESTEMUNHO, AMARÁS A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS e etc, etc, etc
O que dificulta o entendimento de
muitos queridos irmãos é que precisamos entender que a LEI é ampla, contendo
muitas obras do cristianismo e muito mais, como: CIRCUNCISÃO, DÍZIMOS, GUARDAR
DE DIAS MESES E ANOS, SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS, ABSTINÊNCIA DE MANJARES etc, etc,
etc.
Paulo dá as caracterísiticas da
preciosidade da Lei dizendo:
Rm. 7:12
E assim a lei é santa e o
mandamento santo, justo e bom.
Porém, havia ordenanças divinas
que ao homem é impossível de realizá-las e Paulo prossegue dizendo.
Rm. 7:14
"Porque bem sabemos que a
lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do
pecado."
Podemos afirmar que a lei é santa
porque veio de Deus ( Lv. 18: 5)
"Portanto, os meus estatutos
e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou o
SENHOR".
Tão boa que Jesus a consumou (Jo. 17:4)
"Eu te glorifiquei na terra,
consumando a obra que me confiaste para fazer"
e tão justa que Cristo no salvou
pela realização do seu cumprimento (Mt. 5:17)
"Não penseis que vim
revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir."
Para um
melhor esclarecimento, comecemos interpretando o capítulo 10, versículo 19 da
Epístola aos Hebreus, quando o escritor declara:
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para
entrar no santuário, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu,
isto é, pela sua carne”.
No versículo
acima, o escritor se refere a Novo
Caminho; isto quer dizer que existe outro caminho (o Velho Caminho); Velho, obviamente,
porque veio antes do Novo.
No capítulo
8, versículo 13 do mesmo livro, o próprio escritor acrescenta:
“Dizendo nova aliança, envelheceu a primeira.
Ora, o que
foi tornado velho, e se envelhece, perto está de se acabar”.
Observemos, então,
que a Lei não se havia acabado. Porém, a prática da Lei só se acabará quando
não existir mais ninguém confiando na carne (na sua própria capacidade),
querendo usá-la COMO MEIO DE SALVAÇÃO.
O capítulo 4
do livro “O Sábado, A Lei E A Graça”, escrito por Abraão de Almeida, publicado
pela CPAD (Casas Publicadoras das Assembleias de Deus), diz o seguinte:
“A Lei
continua santa, boa e justa, mas, não estamos mais sujeitos a ela”.
Paulo,
escrevendo a sua Primeira Epístola a Timóteo, expressa-se sobre o assunto,
dizendo:
(1 Tm 1.8) “Sabemos, porém, que a
lei é boa, se alguém dela usa legitimamente”
Aqui, ele demonstra estar aberto o caminho da salvação pela prática da
Lei. Igualmente observemos os versículos transcritos a seguir:
a) Rm 2.25: “A circuncisão é, na verdade proveitosa, se
tu guardares a lei”.
b) Gl 5.3: “E de novo protesto a todo homem, que se deixa circuncidar, que está
obrigado a guardar toda a lei”.
c) Rm 2.13: “Porque os que ouvem a lei não são justos
diante de Deus, mas os que praticam a lei, hão de ser justificados”.
d)
Gl 3.12: “Ora, a lei não é da fé, mas, o
homem que fizer estas coisas, por elas viverá”.
PORQUE NA
VERDADE, NÃO É A LEI QUE NÃO TEM CAPACIDADE PARA SALVAR O HOMEM, É O HOMEM QUE
NÃO TEM CAPACIDADE PARA GUARDAR A LEI.
Porém, a Lei só tem capacidade para salvar o
homem que for perfeito; MAS JESUS TEM CAPACIDADE PARA SALVAR O IMPERFEITO.
GLÓRIAS A DEUS!
Tanto a Lei como Cristo, têm capacidade para salvar,
porém, em condições bem distintas, ou seja, enquanto a Lei exige a perfeição, o
poder de Cristo se aperfeiçoa na fraqueza (2º Co. 12.9).
Portanto,
observamos acima que a Lei permanece à disposição da perfeição humana. Por isto
Jesus não condenou os fariseus por quererem guardar a Lei, mas sim os advertiu
para que, neste caso, então, guardassem toda a Lei.
OS PREGADORES
DO DÍZIMO se apegam tanto aos versículos 8 à 10 do capítulo 3 do livro de
Malaquias, que até pregam que o cristão que não paga o dízimo não entra no
reino dos céus, nem pode estar em comunhão com o povo de Deus.
A respeito
dessa heresia, inclusive, tenho documentos em mãos, os quais dizem ser o dízimo
uma dívida financeira que o cristão tem para com Deus.
Desta
forma, os que assim pregam, inutilizam o Completo Sacrifício que Cristo
realizou na Cruz do Calvário em resgate da humanidade; pois o próprio Jesus, ao
entregar o Espírito a Deus, declarou:
Está consumado
(Jo 19.30; Quando, pois, Jesus tomou o
vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.
e Lc 23.46 Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos
entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.
Querem ser
resgatados da sua vã maneira de viver com a tradição que receberam de seus pais
através de pagamentos de dízimos e demais obras mortas. Pedro, escrevendo a sua
Primeira Epístola, adverte o povo dessa heresia, dizendo:
“Não foi com coisas corruptíveis, como prata
ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição
recebestes de vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um
cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pe 1.18-19).
Confira ainda: Ap 22.17; At 15.10-11; Ef 2.8-9;
Mt 20.28; 1Tm 2.6; Rm 3.2
Os cobradores
de dízimos até parecem desconhecer a Graça de Cristo e o que significa: “Misericórdia quero, e não sacrifícios”
(Mt 9.13).
Vimos,
portanto, o espírito da mensagem que o texto em estudo expressa, porém muitos
são os obreiros que o tomam como uma das bases para cobrança de percentual dos
cristãos.
Ainda alegam que Jesus está autorizando tal
cobrança aos cristãos, apresentando a parte final destes versículos:
“Deveis,
porém fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mt 23.23).
“Importava
fazer estas coisas, e não deixar as outras” (Lc 11.42).
Como já foi esclarecido acima, ao terminar
Seu comentário, Jesus diz que os escribas e fariseus não deveriam deixar de
pagar o dízimo, pois fazia parte da Lei que eles persistiam em guardar.
Observe,
ainda, o leitor, que o dízimo ali não é o objetivo principal, e sim está sendo
usado como ARGUMENTO para levar aqueles homens, que viviam apenas de aparência,
ao conhecimento do seu erro.
Lucas
18.11-14
11 “O fariseu, estando em pé,
orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os
demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este
publicano”.
12 “Jejuo duas vezes na semana, e
dou o dízimo de tudo quanto possuo”.
13 “O publicano, porém, estando em
pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos aos céus, mas batia no peito,
dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim pecador”.
14 “Digo-vos que este desceu
justificado, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exaltar será
humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilhar será exaltado”.
No texto
supracitado, encontramos Jesus criticando, mais uma vez, os fariseus por
confiarem em suas obras de justiça, e justificando um publicano por reconhecer
seu estado de pecaminosidade, humilhando-se diante de Deus.
É dentro
dessa mensagem que aparece pela segunda vez o dízimo no Evangelho de Lucas. O
leitor pode observar que novamente Jesus faz referência ao dízimo de homens que
estavam debaixo da Lei.
Se o leitor for sincero, haverá de concluir
que, neste texto, Jesus não está impondo o dízimo aos cristãos.
Hebreus Capítulo 7
Apresento
esta parte dividida em dois pontos para melhor clareza.
Ponto 1: Um resumo geral do que o escritor procura apresentar neste
capítulo.
Ponto 2: Destaque para os versículos que são especificamente tomados por
base para cobrança do dízimo.
1- Os cristãos hebreus, por terem vindo do judaísmo e seus preceitos, tinham
tendências a sustentar rudimentos do Antigo Pacto (a Lei), tais como:
circuncisão, sacerdócio levítico, etc. etc.
(At 15.5-6).
Sendo assim, o escritor procura mostrar,
neste capítulo 7, a absoluta superioridade de Jesus sobre o sacerdócio levítico,
que era segundo a Lei, ou seja, agia de acordo com a Lei, versículo 5.
Procura mostrar também que a obrigatoriedade da Lei havia tido o seu
tempo exclusivo e que já havia cessado, conforme versículo 28, que diz:
“Porque
a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento,
que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre”.
Em resumo, o
que o autor procura transmitir neste capítulo é a superioridade de Cristo, algo
que ele faz em sequência.
Primeiro apresenta a superioridade de
Melquisedeque sobre o sacerdócio levítico, que aparece nos versículos 4 a 10;
em seguida apresenta a superioridade de Cristo sobre o sacerdócio levítico,
versículos 11 a 28.
Essa superioridade de Jesus sobre tudo e
todos está resumida no primeiro versículo do capítulo 8:
“Ora,
em suma (em resumo) do que temos dito, é que temos um sacerdote tal (tal aqui
significa indescritível) que está assentado nos céus a destra do trono da
Majestade”.
O fato de o
escritor aos Hebreus ter usado o dízimo de Abraão a Melquisedeque como
argumento para mostrar a superioridade de Cristo, não significa que está
ordenando a cobrança de dízimo para os cristãos.
Os levitas
cobravam dízimos segundo a Lei (de Moisés), é o que nos fala o versículo 5, que
diz: “E os que dentre os filhos de Levi
recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto
é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”.
A expressão “têm ordem segundo a lei” deixa claro que
o dízimo era tomado segundo a Lei, e não segundo a Graça.
Observe que o escritor faz questão de
esclarecer que o dízimo não era praticado entre os cristãos, quando diz:
“do povo, isto é, de seus
irmãos”.
Não disse “dos nossos irmãos”, mas, “dos seus
irmãos” (dos irmãos espirituais dos sacerdotes levíticos que ainda andavam na
Lei e não viviam na Graça de Cristo).
Onde aparece
a Igreja primitiva pagando ou recebendo dízimos? Aparece, sim, recolhendo
ofertas voluntárias para diversas necessidades e finalidades.
A lei no cristianismo
é outra; observemos o versículo 12:
“Porque,
mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei”.
O cristianismo está na lei da liberdade, Tg 1.25:
“Aquele,
porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisto persevera, não
sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no
seu feito”.
E também, Tg
2.12: “Assim falai, e assim procedei,
como devendo ser julgados pela lei da liberdade”. Não é mais a lei da
aliança levítica, isto é, de mandamentos carnais (Hb 7.18-19).
Portanto,
irmãos, convêm que consideremos a advertência de Paulo: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo vos libertou, e não
torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 5.1).
Hebreus 7.8
“E aqui certamente tomam dízimos homens que
morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive”.
Na primeira
parte, ele está fazendo menção do sacerdócio levítico, que era composto de
homens mortais, conforme versículo 5.
A palavra “aqui”
se refere a essa menção. Seria o mesmo que o autor dizer: Aqui (neste caso,
nesta situação que expomos a vocês, irmãos) quem cobra dízimos são homens que
morrem.
Quais homens?
Os levitas. Pois o sacerdócio levítico continuava quando foi escrita esta
epístola, tanto que no capítulo 8, versículo 4, o escritor comentando sobre
Jesus, diz:
“Ora,
se Ele estivesse na terra, nem tampouco sacerdote seria, havendo ainda
sacerdotes que oferecem dons segundo a lei”.
Então o “Aqui”
não está fazendo referência aos pastores, presbíteros e outros obreiros do
cristianismo como muitos supõem e ensinam, mas sim a sacerdotes levíticos, pois
eram eles quem cobravam dízimos.
Já, na
segunda parte, quanto à palavra “ali”, ela não passa de uma referência a
Melquisedeque ali no passado. Seria o mesmo que o autor dizer:
“Ali (naquele caso, naquela situação,
no tempo de Melquisedeque) aquele de quem se testifica que vive”.
O “Ali” não
está fazendo referência a Jesus, como alegam. O dízimo não é exclusividade da
Lei, conforme versículo 5?
Então, como pode Jesus estar lá no céu
cobrando ou recebendo algo pertencente a CÉDULA que era contra nos nas suas
ordenanças, a qual Ele já riscou, Tirou do nosso meio e cravou na cruz ? (Cl
2.14).
Por fazer
parte da Lei de mandamentos carnais, o dízimo foi substituído pela Graça.
Depois que a fé veio já não estamos debaixo da Lei, conforme está escrito: “Separados estais de Cristo, vós, os que vos
justificais pela lei: da graça tendes caído” (Gl 5.4)
PARA MIM É
HONRA EU DAR AO SENHOR MAIS DO QUE O MEU DÍZIMO QUE É APENAS 10% , POIS,
ELE DEU A SUA VIDA POR MIM ME DEU A SUA GRAÇA (FAVOR IMERECIDO), QUE DAREI EU
AO SENHOR ... MUITO MAIS QUE UM DÍZIMO, MUITO MAIS QUE UMA OFERTA, MAS, O MEU
CORAÇÃO SINCERO E GRATO!
" PORQUE
NADA PODEMOS CONTRA A VERDADE, SENÃO EM FAVOR DA PRÓPRIA VERDADE. 2. Co. 13:8
"
Fonte: "O Dízimo e
a Graça" .
OS ANJOS MINISTREM PODEROSAMENTE
SOBRE AS VOSSAS VIDAS!
in