03 março 2013

O EQUÍVOCO - " SEGUNDO A ESCRITURA"

DÍZIMO EM TEMPO DE GRAÇA?





Graça e Paz aos queridos irmãos que nos visita, aos queridos que estudam a Palavra, e aos queridos que vêem a este Blog em busca de esclarecimentos.

Amados gostaria que vocês estivessem com a s sua Bíblia em mãos para que possam estar acompanhando a Palavra de Deus com fidelidade.

O tema que será abordado hoje não deveria ser polêmico (visto que está nas Escrituras Sagradas, basta que tenhamos disposição em estudar e claro que só enxergaremos com nossos olhos espirituais quando Deus os quiser abrir.

Por ser um estudo sério, devemos ter uma postura séria diante do exposto e não sairmos por ai lançando nossas opiniões antes sedmentadas por pessoas que não atingiram o mesmo nível de maturidade na Palavra de Deus.

Dito isso convido aos amados irmãos a estudarem a Palvara de Deus antes de qualquer indagação prematura ou prepotente.

A orientação  da Palavra de Deus é para que nenhum cristão troque a sua liberdade espiritual pela maldição da Lei.

Examinado o Novo Testamento, convido a vocês para que examinem juntamente comigo, só existem quatro textos que mencionam o dízimo, entre esses quatro, dois são paralelos, isto é relatam a mesma situação vamos a eles:



Mt. 23:23 

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!

Lc. 11:42

Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas.

Os outros dois são:

Lc. 18:12

jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.

Hb. 7:2-9 

2 para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz;
3 sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente.
4 Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos.
5 Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão;
6 entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas.
7 Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior.
8 Aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive.
9 E, por assim dizer, também Levi, que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão

O que fica bem claro é que em nenhum desses dois textos está se falando do "dízimo dos cristão" está se falando da prática judaíca, ou melhor relatando-a.

Quando observamos  Mt. 23:23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!

Lc. 11:42 Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas.

É mister entendermos  que Jesus ao finalizar o seu comentário diz que eles podem continuar dando o dízimo e, inclusive não se omitirem de praticar os demais mandamentos da LEI (que é o mais importante dela).

Acontece meus amados irmãos que precisamos observar para quem Jesus estava dizendo tais coisas...
Jesus estava dirigindo essas Palavras aos escribas e fariseus e não aos CRISTÃOS. Jesus nem os tratou pelos seus nomes, mas, pelo título da sua religião (observe) !

Eram homens que viviam segundo o judaísmo, regido pela Lei e confiavam em sua própria justica e capacidade, no que se refere a prática da Lei. Eles apresentavam-se a Jesus nas condições de perfeitos, ostentando hipocrimamente grande santidade e confiança nas suas próprias obras de justiça e por sua vez não aceitavam a autoridade divina de Jesus.

Em Lc. 16: 15 Jesus diz:

Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas, Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.

Com esse texto você pode observar a tendência dos fariseus era permanecer debaixo da Lei, desconhecendo a Graça de Cristo.

E mesmo não existindo ao homem a CAPACIDADE DE GUARDAR A LEI, Deus não proibe nimguém de entrar por esse caminho, quando a apessoa faz questão de estar debaixo da Lei, mas, nesse caso não exige dela a perfeição na prática de toda a Lei como diz..

Tg. 2:10

Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.

Com essa observação podemos concluir que Jesus fez essa cobrança aos fariseus, que se quiserem entrar pela lei (se achado condições de guardá-la), o caminho estava aberto, porém se não fossem hipócritas, ou seja, que não fossem somente DIZIMISTAS, mas, que não desprezassem o mais importante da Lei:

O MAIS IMPORTANTE DA LEI , então é:

Mt. 23:23  - "O JUÍZO, A MISERICÓRDIA E A FÉ"
Lc. 11:42   - "O JUÍZO E O AMOR DE DEUS"

Logo, deveriam guardar toda a Lei  

Segundo Tg. 2:10 e 

Gl. 5: 2-3  

2 Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3 De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.

Ou seja se queres guardar a Lei, deverá guardá-la TODA ELA senão terá sido culpado.

CONSEGUEM PERCEBER ISSO IRMÃOS QUERIDOS?

Ora, se alguém quer argumentar que essas Plavras não foram dirigidas a fariseus, mas sim aos Cristãos, pelo fato de Jesus ter incluido o juízo, a misericórdia e a fé, obras estas praticadas pelo cristianismo, vale ressaltar queridos que muitas obras do Cristianismo estão incluidas na dispensação da Lei, como por exemplo:
 - NÃO ADULTERARÁS, NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO, AMARÁS A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS e etc, etc, etc

O que dificulta o entendimento de muitos queridos irmãos é que precisamos entender que a LEI é ampla, contendo muitas obras do cristianismo e muito mais, como: CIRCUNCISÃO, DÍZIMOS, GUARDAR DE DIAS MESES E ANOS, SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS, ABSTINÊNCIA DE MANJARES etc, etc, etc.

Paulo dá as caracterísiticas da preciosidade da Lei dizendo: 

Rm. 7:12 

E assim a lei é santa e o mandamento santo, justo e bom.

Porém, havia ordenanças divinas que ao homem é impossível de realizá-las e Paulo prossegue dizendo.  

Rm. 7:14

"Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado."

Podemos afirmar que a lei é santa porque veio de Deus ( Lv. 18: 5)
"Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou o SENHOR".

Tão boa que Jesus a consumou (Jo. 17:4)
"Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer"

e tão justa que Cristo no salvou pela realização do seu cumprimento (Mt. 5:17)
 "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir."


Para um melhor esclarecimento, comecemos interpretando o capítulo 10, versículo 19 da Epístola aos Hebreus, quando o escritor declara:
 
 “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne”. 

No versículo acima, o escritor se refere a Novo Caminho; isto quer dizer que existe outro caminho (o Velho Caminho); Velho, obviamente, porque veio antes do Novo.  

No capítulo 8, versículo 13 do mesmo livro, o próprio escritor acrescenta: 

Dizendo nova aliança, envelheceu a primeira.

Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de se acabar”. 

Observemos, então, que a Lei não se havia acabado. Porém, a prática da Lei só se acabará quando não existir mais ninguém confiando na carne (na sua própria capacidade), querendo usá-la COMO MEIO DE SALVAÇÃO.


O capítulo 4 do livro “O Sábado, A Lei E A Graça”, escrito por Abraão de Almeida, publicado pela CPAD (Casas Publicadoras das Assembleias de Deus), diz o seguinte:

“A Lei continua santa, boa e justa, mas, não estamos mais sujeitos a ela”. 

Paulo, escrevendo a sua Primeira Epístola a Timóteo, expressa-se sobre o assunto, dizendo:
(1 Tm 1.8) “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente” 

Aqui, ele demonstra estar aberto o caminho da salvação pela prática da Lei. Igualmente observemos os versículos transcritos a seguir:

a)     Rm 2.25: “A circuncisão é, na verdade proveitosa, se tu guardares a lei”.
b)   Gl 5.3: “E de novo protesto a todo homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei”.
c)    Rm 2.13: “Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei, hão de ser justificados”.
d)           Gl 3.12: “Ora, a lei não é da fé, mas, o homem que fizer estas coisas, por elas viverá”.

PORQUE NA VERDADE, NÃO É A LEI QUE NÃO TEM CAPACIDADE PARA SALVAR O HOMEM, É O HOMEM QUE NÃO TEM CAPACIDADE PARA GUARDAR A LEI.

 Porém, a Lei só tem capacidade para salvar o homem que for perfeito; MAS JESUS TEM CAPACIDADE PARA SALVAR O IMPERFEITO. GLÓRIAS A DEUS!
 
Tanto a Lei como Cristo, têm capacidade para salvar, porém, em condições bem distintas, ou seja, enquanto a Lei exige a perfeição, o poder de Cristo se aperfeiçoa na fraqueza (2º Co. 12.9). 

Portanto, observamos acima que a Lei permanece à disposição da perfeição humana. Por isto Jesus não condenou os fariseus por quererem guardar a Lei, mas sim os advertiu para que, neste caso, então, guardassem toda a Lei. 


OS PREGADORES DO DÍZIMO se apegam tanto aos versículos 8 à 10 do capítulo 3 do livro de Malaquias, que até pregam que o cristão que não paga o dízimo não entra no reino dos céus, nem pode estar em comunhão com o povo de Deus.
A respeito dessa heresia, inclusive, tenho documentos em mãos, os quais dizem ser o dízimo uma dívida financeira que o cristão tem para com Deus.

 Desta forma, os que assim pregam, inutilizam o Completo Sacrifício que Cristo realizou na Cruz do Calvário em resgate da humanidade; pois o próprio Jesus, ao entregar o Espírito a Deus, declarou:
 
Está consumado
 
(Jo 19.30; 
Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.                   e         Lc 23.46  Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou. 

Querem ser resgatados da sua vã maneira de viver com a tradição que receberam de seus pais através de pagamentos de dízimos e demais obras mortas. Pedro, escrevendo a sua Primeira Epístola, adverte o povo dessa heresia, dizendo: 


 “Não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes de vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pe 1.18-19).

Confira ainda: Ap 22.17; At 15.10-11; Ef 2.8-9; Mt 20.28; 1Tm 2.6; Rm 3.2
Os cobradores de dízimos até parecem desconhecer a Graça de Cristo e o que significa: “Misericórdia quero, e não sacrifícios” (Mt 9.13).

Vimos, portanto, o espírito da mensagem que o texto em estudo expressa, porém muitos são os obreiros que o tomam como uma das bases para cobrança de percentual dos cristãos.
Ainda alegam que Jesus está autorizando tal cobrança aos cristãos, apresentando a parte final destes versículos:

Deveis, porém fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mt 23.23).
Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras” (Lc 11.42).

Como já foi esclarecido acima, ao terminar Seu comentário, Jesus diz que os escribas e fariseus não deveriam deixar de pagar o dízimo, pois fazia parte da Lei que eles persistiam em guardar.

Observe, ainda, o leitor, que o dízimo ali não é o objetivo principal, e sim está sendo usado como ARGUMENTO para levar aqueles homens, que viviam apenas de aparência, ao conhecimento do seu erro.

Lucas 18.11-14

11 “O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano”.
12 “Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto possuo”.
13 “O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos aos céus, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim pecador”.
14 “Digo-vos que este desceu justificado, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilhar será exaltado”.

No texto supracitado, encontramos Jesus criticando, mais uma vez, os fariseus por confiarem em suas obras de justiça, e justificando um publicano por reconhecer seu estado de pecaminosidade, humilhando-se diante de Deus.

É dentro dessa mensagem que aparece pela segunda vez o dízimo no Evangelho de Lucas. O leitor pode observar que novamente Jesus faz referência ao dízimo de homens que estavam debaixo da Lei.

Se o leitor for sincero, haverá de concluir que, neste texto, Jesus não está impondo o dízimo aos cristãos.

   
  Hebreus Capítulo 7

Apresento esta parte dividida em dois pontos para melhor clareza.
Ponto 1: Um resumo geral do que o escritor procura apresentar neste capítulo.
Ponto 2: Destaque para os versículos que são especificamente tomados por base para cobrança do dízimo.

1- Os cristãos hebreus, por terem vindo do judaísmo e seus preceitos, tinham tendências a sustentar rudimentos do Antigo Pacto (a Lei), tais como: circuncisão, sacerdócio levítico, etc. etc.

(At 15.5-6).

Sendo assim, o escritor procura mostrar, neste capítulo 7, a absoluta superioridade de Jesus sobre o sacerdócio levítico, que era segundo a Lei, ou seja, agia de acordo com a Lei, versículo 5.
Procura mostrar também que a obrigatoriedade da Lei havia tido o seu tempo exclusivo e que já havia cessado, conforme versículo 28, que diz:
Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre”.


Em resumo, o que o autor procura transmitir neste capítulo é a superioridade de Cristo, algo que ele faz em sequência.
 
Primeiro apresenta a superioridade de Melquisedeque sobre o sacerdócio levítico, que aparece nos versículos 4 a 10; em seguida apresenta a superioridade de Cristo sobre o sacerdócio levítico, versículos 11 a 28.
 

Essa superioridade de Jesus sobre tudo e todos está resumida no primeiro versículo do capítulo 8:

Ora, em suma (em resumo) do que temos dito, é que temos um sacerdote tal (tal aqui significa indescritível) que está assentado nos céus a destra do trono da Majestade”.

O fato de o escritor aos Hebreus ter usado o dízimo de Abraão a Melquisedeque como argumento para mostrar a superioridade de Cristo, não significa que está ordenando a cobrança de dízimo para os cristãos.

Os levitas cobravam dízimos segundo a Lei (de Moisés), é o que nos fala o versículo 5, que diz: “E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”.

A expressão “têm ordem segundo a lei” deixa claro que o dízimo era tomado segundo a Lei, e não segundo a Graça.

Observe que o escritor faz questão de esclarecer que o dízimo não era praticado entre os cristãos, quando diz:
 “do povo, isto é, de seus irmãos”.

Não disse “dos nossos irmãos”, mas, “dos seus irmãos” (dos irmãos espirituais dos sacerdotes levíticos que ainda andavam na Lei e não viviam na Graça de Cristo).

Onde aparece a Igreja primitiva pagando ou recebendo dízimos? Aparece, sim, recolhendo ofertas voluntárias para diversas necessidades e finalidades.

A lei no cristianismo é outra; observemos o versículo 12:

Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei”.
O cristianismo está na lei da liberdade, Tg 1.25:
Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisto persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito”.

E também, Tg 2.12: “Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade”. Não é mais a lei da aliança levítica, isto é, de mandamentos carnais (Hb 7.18-19).

Portanto, irmãos, convêm que consideremos a advertência de Paulo: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo vos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 5.1).

 Hebreus 7.8

E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive”.

Na primeira parte, ele está fazendo menção do sacerdócio levítico, que era composto de homens mortais, conforme versículo 5.

A palavra “aqui” se refere a essa menção. Seria o mesmo que o autor dizer: Aqui (neste caso, nesta situação que expomos a vocês, irmãos) quem cobra dízimos são homens que morrem.

Quais homens? Os levitas. Pois o sacerdócio levítico continuava quando foi escrita esta epístola, tanto que no capítulo 8, versículo 4, o escritor comentando sobre Jesus, diz:
Ora, se Ele estivesse na terra, nem tampouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei”.

Então o “Aqui” não está fazendo referência aos pastores, presbíteros e outros obreiros do cristianismo como muitos supõem e ensinam, mas sim a sacerdotes levíticos, pois eram eles quem cobravam dízimos.

Já, na segunda parte, quanto à palavra “ali”, ela não passa de uma referência a Melquisedeque ali no passado. Seria o mesmo que o autor dizer:
 “Ali (naquele caso, naquela situação, no tempo de Melquisedeque) aquele de quem se testifica que vive”.

O “Ali” não está fazendo referência a Jesus, como alegam. O dízimo não é exclusividade da Lei, conforme versículo 5?

Então, como pode Jesus estar lá no céu cobrando ou recebendo algo pertencente a CÉDULA que era contra nos nas suas ordenanças, a qual Ele já riscou, Tirou do nosso meio e cravou na cruz ? (Cl 2.14).


Por fazer parte da Lei de mandamentos carnais, o dízimo foi substituído pela Graça. Depois que a fé veio já não estamos debaixo da Lei, conforme está escrito: “Separados estais de Cristo, vós, os que vos justificais pela lei: da graça tendes caído” (Gl 5.4)


PARA MIM É HONRA EU DAR AO SENHOR MAIS DO QUE O MEU DÍZIMO QUE É APENAS 10% , POIS,  ELE DEU A SUA VIDA POR MIM ME DEU A SUA GRAÇA (FAVOR IMERECIDO), QUE DAREI EU AO SENHOR ... MUITO MAIS QUE UM DÍZIMO, MUITO MAIS QUE UMA OFERTA, MAS, O MEU CORAÇÃO SINCERO E GRATO!


" PORQUE NADA PODEMOS CONTRA A VERDADE, SENÃO EM FAVOR DA PRÓPRIA VERDADE. 2. Co. 13:8 "


Fonte: "O Dízimo e a Graça" .

OS ANJOS MINISTREM PODEROSAMENTE SOBRE AS VOSSAS VIDAS!

  in







Um comentário:

Discípulo de Cristo disse...

Irmã Paula, fique a vontade para divulgar qualquer postagem publicada neste blog, principalmente se o tema em questão for o "Dízimo", o qual por falta de entendimento neotestamentário tem gerado avareza em alguns dirigentes eclesiástico, como também tem havido manipulação, quando não terrorismo ao Corpo de Cristo, na tentativa em substituir a graça salvadora de Cristo em rudimento da Lei que nunca aperfeiçoou coisa alguma.

Porquanto, a ordenança do dízimo foi substituída pela Lei do Amor, em forma de oferta de justiça proposta pelo coração voluntário, e não por mandamento carnal da Lei Levítica; conforme nos orienta o Espírito Santo por meio do apóstolo Paulo, em II Coríntios 9. 7:

CADA UM CONTRIBUA SEGUNDO TIVER PROPOSTO NO CORAÇÃO, NÃO COM TRISTEZA OU POR NECESSIDADE; PORQUE DEUS AMA A QUEM DÁ COM ALEGRIA.

Um abraço do seu irmão em Cristo,
J.C.de Araújo Jorge